Chesterton dizia que “é difícil defender o que é óbvio” e que “é fácil esquecer o óbvio.” Por isso, por mais simples que possa parecer, ao longo da história surgiram muitas teorias diferentes sobre o que é o homem e o que significa ser pessoa.
Algumas abordagens reduzem o ser humano a uma mera entidade biológica ou social, outras são tão abstratas que não respondem satisfatoriamente aos dramas humanos. Mesmo que não percebamos, cada visão possui consequências concretas na ética, nas leis e até nas nossas decisões pessoais e cotidianas.
Em Repensar a natureza humana, Juan Manuel Burgos explica a polifonia do conceito de natureza na tradição clássica e defende a visão inovadora da filosofia personalista, que parte do conceito de pessoa para dar uma resposta equilibrada e satisfatória diante da complexidade da existência.
É impossível, ou ao menos improdutivo, tentar imaginar um ser humano sem gênero, que seja “simplesmente humano”. Nosso ser realiza-se no feminino ou no masculino. Ao mesmo tempo, a totalidade de nossa natureza não se encontra no homem ou na mulher, mas em ambos, juntos.
O filósofo Julian Marías, ao discorrer sobre a felicidade, chegou à conclusão que o mundo sem a existência complementar do homem e da mulher “seria tedioso, inerte, insuportável”.
No livro Homem e mulher, uma invenção divina, a preocupação fundamental de Alice von Hildebrand é lançar luz sobre o duplo mistério do masculino e do feminino, estes dois elementos tão perfeitamente diferentes, que escrevem juntos a história humana.
Nossa relação com a realidade se dá através de três pessoas que compõem a nossa personalidade:
Um roteirista que decide os bens futuros e planeja o nosso roteiro diário e de vida;
Um personagem que busca seguir esse roteiro em busca do bem do palco da vida; e
Um crítico que julga as experiências passadas para aliviar os bens e seus resultados.
Conhecer e dominar essa estrutura transforma a nossa vida e revoluciona nossa forma de fazer escolhas. É um modo antigo e novo de viver e amar, comprovado por mais de vinte anos de experiência clínica do autor.
Em A personalidade humana em três pessoas, o professor Diego Reis apresenta essa estrutura com profundidade e ao mesmo tempo de forma clara e acessível para todos que desejam construir a própria felicidade, fundamentada em uma personalidade íntegra e forte.
A vida moderna e urbana cobra o seu preço. Correria, tensão e um fundo de inquietação e insatisfação que parece corroer a alma e o corpo. Tentamos contornar tudo isso com distrações de todo o tipo, evitando pensar para não enlouquecer. Fingimos que está tudo bem. Agarramo-nos àqueles breves momentos em que tudo parece dar certo, onde experimentamos sucessos ou percebemos que somos amados.
Equilibrar família, trabalho -- em uma palavra: a vida --, não se reduz a encontrar tempo para cada coisa. Não procuremos soluções superficiais. A raiz dos nossos problemas entranha-se no mais profundo do nosso ser. O que somos? O que viemos fazer neste pequeno pedaço de chão em que vivemos?
Dentro das nossas limitações, há algo que podemos fazer aqui, hoje e agora para ter uma vida mais humana e digna? Estas páginas pretendem ajudar de alguma forma a responder a essas perguntas.
Ao contrário do que parece demonstrar-nos o mundo, o matrimônio não é uma "missão impossível". É o estado natural do homem, em que o homem e a mulher podem encontrar a felicidade. Mas para tirar-lhe todo o sumo, e evitar o divórcio ou o tédio, é preciso conhecer as leis do amor. A primeira dessas leis, a que converte o matrimônio em uma aventura estimulante, é a entrega. Este livro propõe uma verdadeira revolução, a da entrega e do abandono da comodidade. Reivindica o amor-renúncia, amar sem esperar nada em troca.